Uma mixagem bastante interessante.
Talk dos Coldplay tem muito de Computer Love dos Kraftwerk.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
COLDPLAY TALK Trinity's Breakfast edit -KRAFTWERK style /BCN
Kraftwerk covers
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Radioactivity - Kraftwerk
Usava esta música (com o volume no máximo) para acordar os vizinhos que na noite anterior não permitiam que eu adormecesse a horas decentes (antes das 3 da manhã). Estava a ser simpático...
Os sons produzidos por material electrónico são capazes de provocar em mim sensações únicas e que muito dificilmente um som de um equipamento acústico conseguirá produzir. No entanto, reconheço que os instrumentos acústicos tocados por mãos (bocas, cotovelos, ou outra parte do corpo) habilidosas superam as criações ímpares da electrónica.
A música electrónica surge, muito “acanhadamente”, nos finais do séc. IX. Já nos inícios do séc. XX, alguns artistas italianos do movimento futurista tentam inovar ao introduzir na música a expressividade liberta de “conceitos e preconceitos”. Para tal recorreu-se a instrumentos que produziam sons electrónicos mas com uma musicalidade algo limitada; como por exemplo o “intonarumori” e o “theremin” (os The Gift utilizam este último em alguns concertos que ultimamente nos têm oferecido).
Só no final da década de 70 (séc. XX) é que a música electrónica ganha pujança (se preferirem podem ler: “torna-se mais comerciável”) com o aparecimento de alguns grupos alemães que acabaram por serem fonte de inspiração para toda a cena da música electrónica dos anos oitenta, noventa e contemporânea. Desses grupos destaco os Kraftwerk, fundados por dois músicos de formação clássica (Florian Schneider e Ralf Hütter). Não menos importantes foram também os, Neu!, os Tangerine Dream e os Can (estas duas bandas numa onda mais rock psicadélico com alguns ácidos, flores e fumos).
Estranho é eu recordar que quando era puto (11 ou 12 anos) adorava ouvir as músicas dos Kraftwerk enquanto a maior parte dos meus amigos só queriam ouvir Elton John, Cliff Richard, Paul Mccartney, F. R. David e outras coisas do género. Anos mais tarde colocava Kraftwerk a altos berros para chatear os meus vizinhos logo pela manhã.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Classix Nouveaux - Never Again (Video)
Reparem só nos passinhos de dança dos elementos da guitarras; very typical...
ABC - The Look Of Love
Fosga-se, passarm este teledisco às toneladas a funionar como acerto horário da RTP-Madeira!
O charme dos Novos Românticos
Foi através dos New Romantics que começaram a aparecer em força os sintetizadores e as baterias electrónicas.
Foram os Duran Duran os primeiros a conquistar os meus ouvidos pouco preparados para esta nova "corrente" com o excelente LP "Planet Earth". Depois deste primeiro álbum a qualidade foi sempre a descer, mas sempre a subir nos tops.
Outros grupos* (e foram tantos!) que marcaram essa época e esse estilo musical:
- ABC
- Adam & the Ants
- China Crisis
- Classix Nouveaux
- Japan/David Sylvian
- Spandau Ballet
- Talk Talk
- Tears for Fears
- Ultravox
- Visage
*Muitos destes projectos evoluiram para a New Wave.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Siouxsie and the Banshees - Israel
Lindíssima esta canção! Noutra altura colocarei mais vídeos dos Siouxie e de outro projecto chamado Creatures.
PUNKadaria
sábado, 13 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Rock Made in Portugal
No início dos anos oitenta foram vários projectos que com a violência de um terramoto rebentaram com a musiquinha chata que se fazia até então (salvo uma outra excepção como são os casos de Zeca Afonso e outros cantores de intervenção). Muito desse mérito cabe ao Rui Veloso (personagem que abomino) com o hit “Chico Fininho”, mas realço que muitos outros já andavam a batalhar por encher os ouvidos dos portugueses com o então chamado Rock Português. Destaco alguns dos revolucionários projectos de então:
- António Variações - uma musiquinha kitsch acompanhadas de letras simples mas com bastante impacto.
- GNR – Foi o primeiro grupo que eu vi actuar Ao Vivo. Actualmente é degradante ver e ouvir o Rui Reininho.
- Go Graal Blues Band – Foi vocalista deste grupo o Paulo Gonzo.
- Grupo de Baile – Chocou Portugal com a letra de Patchouly.
- Heróis do Mar – Na altura não existia o Scolari para “carregar” a bandeira de Portugal, mas existia esta banda de Novos Românticos que tanto levantou o orgulho português. O vocalista Rui Pregal da Cunha com as suas fatiotas ficava bem parecido com o Adam Ant.
- Iodo - Tiveram uma aparição fugaz mas tinham uma música que servia para irritar a minha avó.
- Jafumega – “Dá-me Lume” e “Latin’América” foram os dois grandes êxitos desta banda nortenha.
- Manuela Moura Guedes – Pois é, a jornalista da boca grande também cantou, e cantou muito bem uma música (“Foram Cardos Foram Prosas”) criada pelo madeirense Ricardo Camacho e com letra do Miguel Esteves Cardoso.
- Rádio Macau – Surgiram numa fase em que o Rock Português estava consolidado, mas tornaram-se numa das minhas bandas portuguesas preferidas.
- Salada de Frutas – Um grupo interessante até surgir a filha do José Águas para estragar tudo. “Se Cá Nevasse” possuía um dos refrões mais engraçados da altura.
- Sétima Legião - Um projecto do Ricardo Camacho e do Rodrigo leão, onde se misturava a música de raízes tradicionais (com instrumentos tipicamente portugueses) com um rock inteligente. É para mim o melhor projecto português de sempre.
- Táxi – Foi com este grupo que eu comecei a apreciar música cantada em português. Conhecia as letras todas do álbum “Cairo” (que vinha dentro de uma caixa redonda de metal que mais parecia uma caixa de chocolates).
- Trabalhadores do Comércio – Rock Português com sotaque vincadamente nortenho (“A Cançóm Quiu Abô Minsinoue”). Ainda estão editar trabalhos...
- UHF – António Manuel Ribeiro e o seu conjunto continuam em actividade, embora os músicos que acompanham o “Jim Morrison português” já não sejam os mesmos do início da carreira. O actual jornalista do programa “Fora de Campo” da RTP-Madeira – Zé Carvalho – foi o primeiro baterista do grupo e abandonou o mesmo após um acidente de automóvel.
- Xutos & Pontapés – Actualmente detesto este grupo. No entanto, reconheço que gostei muito de os ver Ao Vivo por alturas do “Circo de Feras”. Deviam ter abandonado a actividade há não sei quantos quilos atrás.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Walkman - O rompe tímpanos

Claro está que para o meu primo Filipe aquilo só funcionava com o volume no máximo, principalmente se a cobaia fosse "moi".
Este pequeno texto foi só a forma de eu introduzir mais uma banda neste blog: Human League. Um grupo inglês formado no final da década de setenta mas que viveu o seu grande período de sucesso na década de oitenta. Foram um dos muitos projectos que surgiram num estilo Pós-Punk evoluindo para o New Wave. Som à base de sitentizadores e algo ingénuo, mas irresistível a uma perninha de dança. A banda foi decrescendo imenso na sua qualidade (o banal vende mais), tendo em conta a qualidade do belíssimo 1º trabalho "Reproduction".
Devo
Os Devo são uma banda norte-americana que surgiu na década de setenta e ainda hoje continuam em actividade. Surgiram numa fase em que se confundia o Pós-Punk com o New Wave e talvez os Devo fossem um dos melhores resultados desses dois estilos.
Visualmente são bastante originais e misturam esta características com uma música algo provocadora e letras estupidamente eficazes.
Destaco alguns dos seus grandes éxitos (Satisfaction é de ver e chorar por mais) em posts posteriores...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
The Police - Message in a Bottle
Sem dúvida alguma a minha banda preferida quando eu tinha 12 anos. Ouvia The Police às toneladas e por vezes colocava umas pitadas de Rolling Stones (banda que depois passei a ignorar).
Foram os The Police que abriram o apetite para uma vaga que estava aí a surgir: a New Wave.
Banda constituída por três elementos; Sting (baixo e voz), Andy Summers (guitarra) e Stewart Copeland (bateria). Destes três destacou-se o Sting (com uma carreira algo lamechas) e o Copeland, grande mentor da banda e um dos melhores bateristas de todos os tempos.
Actualmente, os The Police juntaram as as armas e andam por aí (passaram há pouco tempo por Portugal) a animar os mais velhinhos com uma tour.
domingo, 7 de outubro de 2007
HOUSE OF LOVE - Christine
Nos finais dos anos oitenta surgiu uma banda indie com um som psicadélico com guitarras arrastadas (muito ao jeito de outras bandas da época como por exemplo os My Bloody Valentine) e umas vocalizações algo melancólicas. Se num primeiro trabalho o som da banda resultou numa avalanche de elogios por parte da crítica da especialidade, os trabalhos seguintes optaram por uma via mais "popularucha" e por consequência uma pequena descida na qualidade.
Para relembrar (e saborear) o som desta banda escolhi o tal tema que referia no primeiro post deste meu novo blog: "Christine".
1º Post
Eu ainda sou do tempo em que se ouvia o ruído do pó dos vinis. Eu ainda sou do tempo em que o Festival da Canção da Eurovisão fazia vender singles (a minha irmã mais velha comprava-os todos) de grupos estranhos que mesmo assim envergonhavam o glamouroso José Cid. Mas não é dessa música que eu quero aqui fazer passar; não foi essa música que fez rebentar as minhas primeiras borbulhas de acne.
Antes de avançar com alguma música ou banda vou explicar o nome deste blog. "Quebra Gelo Nas Festas" não é nada mais que uma frase que eu adicionei numa notazinha sobre uma música dos House of Love e que se chama Christine.