segunda-feira, 29 de outubro de 2007

COLDPLAY TALK Trinity's Breakfast edit -KRAFTWERK style /BCN

Uma mixagem bastante interessante.
Talk dos Coldplay tem muito de Computer Love dos Kraftwerk.

Senor Coconut - Showroom Dummies / The Robots

Muito originais estas covers...

Siouxsie And The Banshees - Hall Of Mirrors (1987)

Um cover de uma música dos Kraftwerk.

Kraftwerk covers

Os Kraftwerk influenciaram toda a música electrónica dos anos noventa e de algumas bandas da actualidade. Mas também houve alguns projectos que simplesmente "brincaram" com algumas músicas dos Kraftwerk; como é o caso do Señor Coconut com o magnífico trabalho "El Baile Alemán" (versões de Kraftwerk em tonalidades de salsa e merengue).

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Kraftwerk - Music Non Stop

Kraftwerk - Numbers

E assim aprendi a contar em alemão...

Kraftwerk - Pocket Calculator

Kraftwerk - Tour De France (German Version)

Kraftwerk - Computer Love

A minha preferida dos Kraftwerk.

Kraftwerk - The Model

Radioactivity - Kraftwerk

Usava esta música (com o volume no máximo) para acordar os vizinhos que na noite anterior não permitiam que eu adormecesse a horas decentes (antes das 3 da manhã). Estava a ser simpático...

Kraftwerk - Ruckzuck (Live on WDR TV in 1970)

O começo...

CAN - Bring Me Coffee or Tea

Neu! - Negativland

Tangerine Dream - Love On A Real Train

Crazy; versão theremin

Robots e calculadoras de bolso

Os sons produzidos por material electrónico são capazes de provocar em mim sensações únicas e que muito dificilmente um som de um equipamento acústico conseguirá produzir. No entanto, reconheço que os instrumentos acústicos tocados por mãos (bocas, cotovelos, ou outra parte do corpo) habilidosas superam as criações ímpares da electrónica.
A música electrónica surge, muito “acanhadamente”, nos finais do séc. IX. Já nos inícios do séc. XX, alguns artistas italianos do movimento futurista tentam inovar ao introduzir na música a expressividade liberta de “conceitos e preconceitos”. Para tal recorreu-se a instrumentos que produziam sons electrónicos mas com uma musicalidade algo limitada; como por exemplo o “intonarumori” e o “theremin” (os The Gift utilizam este último em alguns concertos que ultimamente nos têm oferecido).
Só no final da década de 70 (séc. XX) é que a música electrónica ganha pujança (se preferirem podem ler: “torna-se mais comerciável”) com o aparecimento de alguns grupos alemães que acabaram por serem fonte de inspiração para toda a cena da música electrónica dos anos oitenta, noventa e contemporânea. Desses grupos destaco os Kraftwerk, fundados por dois músicos de formação clássica (Florian Schneider e Ralf Hütter). Não menos importantes foram também os, Neu!, os Tangerine Dream e os Can (estas duas bandas numa onda mais rock psicadélico com alguns ácidos, flores e fumos).
Estranho é eu recordar que quando era puto (11 ou 12 anos) adorava ouvir as músicas dos Kraftwerk enquanto a maior parte dos meus amigos só queriam ouvir Elton John, Cliff Richard, Paul Mccartney, F. R. David e outras coisas do género. Anos mais tarde colocava Kraftwerk a altos berros para chatear os meus vizinhos logo pela manhã.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Duran Duran - Planet Earth

Visage - Fade To Grey

Ultravox - Dancing With Tears In My Eyes

Tears for Fears - Mad World

Talk Talk - Today

Spandau Ballet - Lifeline

Japan - Visions Of China

Classix Nouveaux - Never Again (Video)

Reparem só nos passinhos de dança dos elementos da guitarras; very typical...

China Crisis - Christian

Ainda fico com o "escroto arrepiado" sempre que oiço esta música.

ABC - The Look Of Love

Fosga-se, passarm este teledisco às toneladas a funionar como acerto horário da RTP-Madeira!

O charme dos Novos Românticos

Nos inícios dos oitenta surigio no Reino Unido uma moda e um estilo que abriu as portas para a New Wave colocou as bandas inglesas a dominar a cena da música tanto a nível dos video-clips (também conhecidos na altura como telediscos) mais esgalhados como a nível de top de vendas. As bandas que seguiram este estilo vendiam muito a sua imagem (hoje poderíamos considerá-los metrossexuais?) de menininhos arranjadinhos contrapondo a imagem dos "rotten" punks.
Foi através dos New Romantics que começaram a aparecer em força os sintetizadores e as baterias electrónicas.
Foram os Duran Duran os primeiros a conquistar os meus ouvidos pouco preparados para esta nova "corrente" com o excelente LP "Planet Earth". Depois deste primeiro álbum a qualidade foi sempre a descer, mas sempre a subir nos tops.
Outros grupos* (e foram tantos!) que marcaram essa época e esse estilo musical:
- ABC
- Adam & the Ants
- China Crisis
- Classix Nouveaux
- Japan/David Sylvian
- Spandau Ballet
- Talk Talk
- Tears for Fears
- Ultravox
- Visage

*Muitos destes projectos evoluiram para a New Wave.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Siouxsie and the Banshees - Israel

Lindíssima esta canção! Noutra altura colocarei mais vídeos dos Siouxie e de outro projecto chamado Creatures.

The Stranglers - No More Heroes

The Clash - Rock The Casbah

Sex Pistols - Anarchy in the UK (Studio Version)

The Ramones - I Wanna Be Sedated

PUNKadaria

Siouxie Sioux

Já fiz várias referências ao movimento pós-punk, mas “e o punk”? Ok, vou colocar alguns exemplos de grupos punk. Alguns mantiveram-se fiéis ao estilo (estes acabaram rapidamente até o porque o punk morre) mas muitos “evoluíram” para outros estilos.

sábado, 13 de outubro de 2007

UHF - Cavalos de Corrida

Reconhecem o Zé Carvalho na bateria?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Sétima Legião- Ao Vivo na Estufa Fria 1985

António Variações - O Corpo é Que Paga

GNR - Tirana

Heróis Do Mar - Brava Dança dos Heróis

Rock Made in Portugal

Nunca fui um grande apreciador da música criada em Portugal, mas admito que por vezes surgem projecto bem interessantes.
No início dos anos oitenta foram vários projectos que com a violência de um terramoto rebentaram com a musiquinha chata que se fazia até então (salvo uma outra excepção como são os casos de Zeca Afonso e outros cantores de intervenção). Muito desse mérito cabe ao Rui Veloso (personagem que abomino) com o hit “Chico Fininho”, mas realço que muitos outros já andavam a batalhar por encher os ouvidos dos portugueses com o então chamado Rock Português. Destaco alguns dos revolucionários projectos de então:
- António Variações - uma musiquinha kitsch acompanhadas de letras simples mas com bastante impacto.
- GNR – Foi o primeiro grupo que eu vi actuar Ao Vivo. Actualmente é degradante ver e ouvir o Rui Reininho.
- Go Graal Blues Band – Foi vocalista deste grupo o Paulo Gonzo.
- Grupo de Baile – Chocou Portugal com a letra de Patchouly.
- Heróis do Mar – Na altura não existia o Scolari para “carregar” a bandeira de Portugal, mas existia esta banda de Novos Românticos que tanto levantou o orgulho português. O vocalista Rui Pregal da Cunha com as suas fatiotas ficava bem parecido com o Adam Ant.
- Iodo - Tiveram uma aparição fugaz mas tinham uma música que servia para irritar a minha avó.
- Jafumega – “Dá-me Lume” e “Latin’América” foram os dois grandes êxitos desta banda nortenha.
- Manuela Moura Guedes – Pois é, a jornalista da boca grande também cantou, e cantou muito bem uma música (“Foram Cardos Foram Prosas”) criada pelo madeirense Ricardo Camacho e com letra do Miguel Esteves Cardoso.
- Rádio Macau – Surgiram numa fase em que o Rock Português estava consolidado, mas tornaram-se numa das minhas bandas portuguesas preferidas.
- Salada de Frutas – Um grupo interessante até surgir a filha do José Águas para estragar tudo. “Se Cá Nevasse” possuía um dos refrões mais engraçados da altura.
- Sétima Legião - Um projecto do Ricardo Camacho e do Rodrigo leão, onde se misturava a música de raízes tradicionais (com instrumentos tipicamente portugueses) com um rock inteligente. É para mim o melhor projecto português de sempre.
- Táxi – Foi com este grupo que eu comecei a apreciar música cantada em português. Conhecia as letras todas do álbum “Cairo” (que vinha dentro de uma caixa redonda de metal que mais parecia uma caixa de chocolates).
- Trabalhadores do Comércio – Rock Português com sotaque vincadamente nortenho (“A Cançóm Quiu Abô Minsinoue”). Ainda estão editar trabalhos...
- UHF – António Manuel Ribeiro e o seu conjunto continuam em actividade, embora os músicos que acompanham o “Jim Morrison português” já não sejam os mesmos do início da carreira. O actual jornalista do programa “Fora de Campo” da RTP-Madeira – Zé Carvalho – foi o primeiro baterista do grupo e abandonou o mesmo após um acidente de automóvel.
- Xutos & Pontapés – Actualmente detesto este grupo. No entanto, reconheço que gostei muito de os ver Ao Vivo por alturas do “Circo de Feras”. Deviam ter abandonado a actividade há não sei quantos quilos atrás.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Human League - Don't You Want Me Baby

O grande hit dos Human League.

The Human League - Being Boiled

Desta forma nunca chegariam lá, mas eu até preferia assim.

The Human League: Empire State Human

Para mim a melhor música dos Human League.

Human League - Path of Least Resistance (live BBCtv 1979)

E assim começaram os Human League...

Walkman - O rompe tímpanos


Não me lembro muito bem em que data tive o meu primeiro Walkman da Sony, mas lembro-me perfeitamente qual foi a priemira música que eu ouvi num Walkman, foi "Don't You Want Me Baby" dos Human League. Este grande momento foi mais um feliz acaso proporcionado pelo meu primo Filipe (ver um post que eu tenho no blog Unha Negra sobre este meu primo) que acabado de chegar das Canárias trazia com ele a última novidade tecnológica, o dito Walkman.

Claro está que para o meu primo Filipe aquilo só funcionava com o volume no máximo, principalmente se a cobaia fosse "moi".



Este pequeno texto foi só a forma de eu introduzir mais uma banda neste blog: Human League. Um grupo inglês formado no final da década de setenta mas que viveu o seu grande período de sucesso na década de oitenta. Foram um dos muitos projectos que surgiram num estilo Pós-Punk evoluindo para o New Wave. Som à base de sitentizadores e algo ingénuo, mas irresistível a uma perninha de dança. A banda foi decrescendo imenso na sua qualidade (o banal vende mais), tendo em conta a qualidade do belíssimo 1º trabalho "Reproduction".

Devo

Um primo (que até não ligava muita a estas coisas de música) meu tinha um LP que na capa apareciam 5 tipos com uns chapéus vermelhos em forma de vaso invertido. Esse álbum chama-se "Freedom of Choice", os chapéus eram os famosos "Energy Domes" e os tipos eram nada mais que os Devo.
Os Devo são uma banda norte-americana que surgiu na década de setenta e ainda hoje continuam em actividade. Surgiram numa fase em que se confundia o Pós-Punk com o New Wave e talvez os Devo fossem um dos melhores resultados desses dois estilos.
Visualmente são bastante originais e misturam esta características com uma música algo provocadora e letras estupidamente eficazes.
Destaco alguns dos seus grandes éxitos (Satisfaction é de ver e chorar por mais) em posts posteriores...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

The Police - Message in a Bottle

Sem dúvida alguma a minha banda preferida quando eu tinha 12 anos. Ouvia The Police às toneladas e por vezes colocava umas pitadas de Rolling Stones (banda que depois passei a ignorar).
Foram os The Police que abriram o apetite para uma vaga que estava aí a surgir: a New Wave.
Banda constituída por três elementos; Sting (baixo e voz), Andy Summers (guitarra) e Stewart Copeland (bateria). Destes três destacou-se o Sting (com uma carreira algo lamechas) e o Copeland, grande mentor da banda e um dos melhores bateristas de todos os tempos.
Actualmente, os The Police juntaram as as armas e andam por aí (passaram há pouco tempo por Portugal) a animar os mais velhinhos com uma tour.

domingo, 7 de outubro de 2007

HOUSE OF LOVE - Christine

HOUSE OF LOVE - Christine

Nos finais dos anos oitenta surgiu uma banda indie com um som psicadélico com guitarras arrastadas (muito ao jeito de outras bandas da época como por exemplo os My Bloody Valentine) e umas vocalizações algo melancólicas. Se num primeiro trabalho o som da banda resultou numa avalanche de elogios por parte da crítica da especialidade, os trabalhos seguintes optaram por uma via mais "popularucha" e por consequência uma pequena descida na qualidade.
Para relembrar (e saborear) o som desta banda escolhi o tal tema que referia no primeiro post deste meu novo blog: "Christine".

1º Post

Há uns dias surgiu-me a ideia de criar um blog cujo tema fosse a música. A música segundo as minhas preferências, seguindo uma linha não muito recta - tanto a nível cronológico como a nível de top de escolhas - mas que cruzasse diversos campos e situações que eu tenho vivido desde a minha infância.
Eu ainda sou do tempo em que se ouvia o ruído do pó dos vinis. Eu ainda sou do tempo em que o Festival da Canção da Eurovisão fazia vender singles (a minha irmã mais velha comprava-os todos) de grupos estranhos que mesmo assim envergonhavam o glamouroso José Cid. Mas não é dessa música que eu quero aqui fazer passar; não foi essa música que fez rebentar as minhas primeiras borbulhas de acne.
Antes de avançar com alguma música ou banda vou explicar o nome deste blog. "Quebra Gelo Nas Festas" não é nada mais que uma frase que eu adicionei numa notazinha sobre uma música dos House of Love e que se chama Christine.